domingo, 2 de setembro de 2007


Passado o hype inicial, o iPhone voltou aos holofotes recentemente com o efetivo desbloqueio do aparelho para uso em qualquer rede celular mostrado no Engadget. Pena que o Ryan Block tenha coberto o número de telefone da Veronica Belmont… O fato é: agora todos os mortais do planeta que vivam em algum lugar com rede GSM podem ter um iPhone. Alguns brasileiros já possuem o sonhado aparelho, como o Gui Leite, que fez um review interessante e um vídeo podcast demonstrando o pequeno notável.
Neste fim-de-semana tive a oportunidade de mexer por alguns minutos em um iPhone. Não do Gui Leite mas sim do Cazé, anfitrião do BlogCamp no Gafanhoto. Aliás, ocorreu um problema sério no BlogCamp e quem puder ajudar dê uma olhada no post que explica tudo melhor. Voltando ao iPhone… O Cazé fez a gentileza de me demonstrar o iPhone por uns 5 minutos. O aparelho é pequeno, leve, fininho e muito bonito (grande novidade, isso todos já sabiam!).
Safari
Claro, lembrei dos vídeos demonstrativos do iPhone, liguei o aparelho e o destravei passando o dedo na barra deslizante. Fantástico, mais fácil impossível. A tela é de ótima qualidade, resolução muito boa e brilho bom para visualização em ambiente fechado. Não testei no Sol e muito menos em ambiente aberto. A primeira coisa que quis testar foi o Safari. Abri o navegador, mudei a orientação espacial do iPhone - isso é muito legal, hehe - e entrei no Techbits, óbvio!
Apesar de eu ter criticado visualização de páginas web no iPhone pelo fato de tentar imitar o que temos no desktop, posso dizer que estou satisfeito e que a solução do duplo clique nas áreas - creio que o iPhone identifique as DIVs - e com o zoom pelo movimento de pinça, afastando os dedos. Aliás, esse zoom é muito legal. Não é à toa que causou UAU na primeira demonstração pública no histórico keynote do Jobs.


Teclado virtual
O teclado virtual é fácil de usar. Uma das minhas preocupações era com a falta de feedback tátil que já experimentei em outros PDAs. Mas os “botões” são grandes, quando você clica tem aquele negócio da letra aparecer de forma destacada. Pra falar a verdade tive um pouco de dificuldade em digitar nos primeiros segundos, mas logo acostumei. Talvez o feedback tátil faça falta no uso do dia-a-dia quando muitas vezes comandamos nossos celulares/ smartphones realizando uma outra tarefa ao mesmo tempo, sem olhar para o gadget. Mas como estava mexendo em um iPhone pela primeira vez todas as minhas atenções estavam voltadas para ele e essa história de feedback tátil pareceu balela.
iPod, Maps, YouTube…
O tempo era curto fui testar a parte iPod. Interessante, todo mundo já deve ter visto nos vídeos… O divertido mesmo é o coverflow deslizando ao toque dos dedos. O YouTube estava lá mas desativado. O Google Maps é bastante funcional e se beneficia da tela grande. No meu Treo também tenho Google Maps, mas a tela é metade do tamanho da do iPhone, além do que no Treo não existe o zoom por pinçamento.

Vale a pena?
O iPhone é legal. Mas o fato de ainda não ser possível criar aplicativos executáveis de forma oficial para o gadget, limita as possibilidades de uso. Ok, mas o Techbits não defende o software on-line? Sim, mas para uso em banda larga. Via celular fica complicado devido à banda estreita. Além disso a funcionalidade de web apps fica muito limitada em uma telinha de gadget. Mas no desktop continuo preferindo aplicativos on-line. Pelo fato de ter uma gama restrita de aplicações (ok, já existe uma lista gigante de sites softwares para iPhone), vou preferir ainda um smartphone mais completo, seja ele Windows Mobile, Palm “dead” OS ou Symbian…

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